MEC ainda bate cabeça e não sabe o que fazer com educação superior à distância
Fachada do Ministério da Educação em Brasília-DF

O Ministério da Educação (MEC) está sem saber o que fazer com os cursos superiores de educação à distância (EaD).

No fim do ano passado, o MEC publicou uma portaria proibindo a oferta de novos cursos de graduação com maioria da carga sendo realizada on-line, nas áreas de saúde, além de Direito e todos de licenciatura.

No entanto, de lá para cá, uma consulta pública foi realizada, e a pressão por parte das entidades de ensino aumentou. A Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) — responsável pela regulamentação da EaD — tem uma nova comandante e, mesmo assim, nenhuma decisão definitiva foi tomada.

CNN Brasil

Vereador de Monte Alegre chama categoria de professores de ‘mercenários’, mas votou para aumentar o próprio salário

Nesta última terça-feira (05), o massacre contra o pagamento do piso na carreira do magistério teve continuidade, desta vez por parte do vereador Ferreira Luiz (MDB), que durante sessão na Câmara Municipal demonstrou toda sua ira contra o movimento sindical dos professores de Monte Alegre, típico da sua posição contra os sindicatos auto organizados do município.

Em seu discurso a série de ataques contra a classe organizada dos professores foi o mais baixo de toda a história daquela casa. ‘Fracos, mercenários, massa de manobra, irresponsáveis’ todo tipo de adjetivo desqualificativo à uma categoria que só luta pelo seu direito ao reajuste. Um discurso cheio de leviandade de quem deveria defender a classe e o povo.

O parlamentar que se autointitula ‘nobre’ também atacou os concursados do último concurso público chamando os novos de ‘ingratos’, pois foram recepcionados como ‘príncipes e princesas’. Em sequência diz que o SINTE não representa a educação de Monte Alegre, mas esquece do leque de profissionais qualificados que formam a entidade no município.

O vereador Ferreira, que não é natural do município, está no parlamento desde o último pleito em 2021/2024 e é da base da gestão do prefeito André Rodrigues (MDB), tendo uma somatória salarial baseado nos vencimentos que é de R$ 6,5 mil, e considerando até o mês de fevereiro de 2024, é de R$ 267.000 (Duzentos e sessenta e sete mil reais).

Em seu discurso, o parlamentar afirma que os profissionais de Monte Alegre não têm compromisso com a educação do município. No site oficial da câmara municipal vemos que o ‘nobre’ tem um grande compromisso com a cidade (contém ironia), veja o rendimento de Ferreira Luiz segundo site oficial da CMMA: em 39 meses ele tem 05 matérias, sendo 02 títulos e 03 medalhas de honra. Como um parlamentar não consegue produzir sequer um único projeto de lei para melhorar a vida do povo do município? Como alguém que está na casa do povo não consegue honrar os valores que recebe?

By @paismontealegre